Política & Democracia

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Não se engane: imprensa do contra quer a volta do país para poucos

Desde 2011 a imprensa especializada em Economia despejou várias análises pessimistas e que afirmavam ser o Brasil um país pouco atrativo ao investimento estrangeiro. "Previsões" não se cumpriram e gráfico acima desmoraliza analistas nada isentos da grande mídia

Desde 2011 a imprensa especializada em Economia produziu, incessantemente, análises pessimistas, em que afirmavam ser o Brasil um país pouco atrativo ao investimento estrangeiro. “Previsões” não se cumpriram e gráfico acima desmoraliza analistas nada isentos da grande mídia

A dita imprensa especializada em Economia não cede de suas previsões pessimistas, não é capaz de reconhecer avanços, nem tampouco discutir, sem colocar seus ditames neoliberais na mesa, baseadas em análises sóbrias e sérias sobre em que áreas o país pode melhorar sua performance.

A imprensa deveria ser um espaço privilegiado para debater o presente e o futuro de nossa economia, abastecida por visões distintas, em posições de igualdade para defesa de suas ideias.

Mas não é o que se vê… Vaticínios que não se comprovam e analogias infundadas e/ou precipitadas são regras dominantes no pobre cenário em que o partidarismo do “quanto pior, melhor” se sobrepõe à precisão dos fatos.

Apesar de “vazamentos” na imprensa de que a nota do país seria rebaixada pelas agências internacionais de risco, o Brasil segue muito melhor que seus pares, em diversidade e dimensão, em comparações econômicas honestas procedentes.

O desemprego segue recuando e a renda do trabalhador crescendo.

A soma das riquezas avança, os leilões de concessões, de petróleo e transportes, são bem sucedidos, apesar de toda corrente midiática negativa, propagada meses a fio, de que o país não é atrativo aos investidores, estrangeiros e nacionais.

Imprensa internacional reconhece-nos como um dos portos mais seguros para investir no planeta, um oásis de oportunidades para grandes negócios.

A indústria automobilística identifica o Brasil como um lugar seguro e viável para investimentos vultosos. Várias montadoras chegaram ou vão chegar ao país nos próximos anos e produzirão, aqui, seus automóveis.

Isto representa mais empregos e maior pujança para o setor industrial, graças, em boa parte a expansão de nosso parque automobilístico e da estupenda recuperação da indústria naval, que já atende as demandas, cada vez mais crescentes, da exploração do pré-sal.

Poderia ficar aqui buscando outros dados econômicos que comprovam a evolução do quadro de emprego e renda do trabalhador brasileiro, devido, em parte, aos investimentos estrangeiros no país. Mas isto o nobre leitor poderá encontrar, fartamente, na imprensa internacional e em algumas poucas publicações brasileiras.

Assim como poderá encontrar que nem tudo são flores em matéria de Economia, pois ainda existem gargalos no escoamento de nossa produção que precisam ser solucionados, a carga de impostos precisa taxar a geração de lucros e não penalizar tanto o consumo, que recai pesadamente sobre os mais pobres.

Pontos que o governo precisará enfrentar se quiser corrigir distorções que, injustamente, dificultam a prosperidade de pequenos empresários e beneficiam as grandes riquezas.

Mas o centro da questão é a ação sabotadora de setores da imprensa, que lutam contra interesses nacionais, em benefício de poucos, em detrimento da maioria.

O fato é que afirmar, sistematicamente, que o país vai mal das pernas, “devastado” por uma crise econômica e social, não ocorre por birra por parte da imprensa, mas porque atende interesses políticos importantes e busca reverter a perda de prestígio e poder de grupos sociais que não suportam ter que dividir suas mínimas partes de suas riquezas com a maioria do povo.

Se for preciso derrotar o interesse nacional em favor de mesquinhas vontades de nossas elites, isto será feito, com toda certeza, como já se confirmou em algumas passagens marcantes de nossa história.

À grande mídia cabe boicotar a divulgação de boas notícias, ou então reduzi-las a fatos meramente ordinários, e impedir que o otimismo tome conta do espírito empreendedor do brasileiro.  

Quanto custa ao Brasil a propagação, deliberada, desta onda pessimista, sem fundamento na realidade da economia mundial?  E quem é que paga esta fatura?

Não a toa a credibilidade de tais articulistas recua, assim como o volume de vendas dos exemplares da imprensa mais conservadora.

A veiculação recorrente de juízos céticos sobre nossa capacidade econômica e soberania nacional, cumprem o claro objetivo de fazer o Brasil voltar a ser um país dedicado a atender apenas as necessidades de um terço de sua população, nunca mais de todos.

4 comentários em “Não se engane: imprensa do contra quer a volta do país para poucos

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  3. Antonio Mazeica
    30/11/2013

    Interessante que mesmo diante desta explanação glamourosa e alvissareira sobre a situação financeira do Brasil em nem um momento se falou aqui sobre a miséria que perdura no país, apesar de todo este investimento estrangeiro e o dinheiro arrecadado com as privatizações orquestradas por este governo que tanto as condenou no passado e que hoje faz delas, pratica comum, se o país está produzindo e arrecadando muito deve-se exclusivamente ao povo que trabalha, pois sem a mão de obra necessária não há investimento que tenha sucesso, quanto a administração é notório que não zela bem do dinheiro do povo pois, sem mencionar o dinheiro doado para Cuba Bolívia Venezuela e outros países cultuadores do comunismo e sem falar nos casos de corrupção e o roubo deste dinheiro por politico hora instalados no sistema, temos aí só para citar um mal exemplo, o desperdício com estádios de futebol quando a nação vive um caos na saúde publica na educação na segurança na habitação nas estradas esburacadas e muitos mais necessidades urgentes que foram deixadas de lado para afagar o ego de alguns poucos por hora empregados no poder, esta imprensa do contra aqui mencionada porque só mostra o outro lado da realidade brasileira na minha opinião é a unica que está certa.

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    • diversaspalavras
      01/12/2013

      Antonio, concordo com a sua afirmação de que é preciso resolver, o quanto antes, a questão pobreza extrema neste país. Penso também que isto pode ocorrer de forma mais acelerada, com reformas sociais profundas. Mas não perceber e/ou reconhecer que o país avançou econômica e socialmente na última década comprova a miopia política de alguns setores da sociedade.

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